Examinar os cruzamentos entre as culturas do livro e da arquitetura expõe eixos ao longo dos quais o conhecimento circula entre páginas e edifícios e, de novo, regressa aos livros. Seja na celebração de construções específicas ou na produção de livros singulares, as páginas e a impressão são manipuladas para transmitir ideias arquitetônicas.
Ao dissecar uma quantidade substancial de livros através de cinco ferramentas conceptuais – textura, superfície, ritmo, estrutura e escala – André Tavares analisa as qualidades materiais dos livros para avaliar a forma como se entrelaçam com o conhecimento da arquitetura. A história detalhada de Befreites Wohnen, de Sigfried Giedion, e as duas encarnações do Crystal Palace em Hyde Park e Sydenham, oferecem um pano de fundo que nos confronta não apenas com o desenvolvimento do livro industrializado, mas também com a sua configuração enquanto poderoso instrumento de comunicação e conhecimento.
AUTOR
ANDRÉ TAVARES (Porto, 1976) é arquitecto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (2000), e autor dos livros Arquitectura antituberculose (Faup-publicações, 2005),Os Fantasmas de Serralves (Dafne, 2007), Novela Bufa do Ufanismo em Concreto (Dafne, 2009) e Duas obras de Januário Godinho em Ovar (Dafne, 2012). Foi director doJornal Arquitectos (2013-2015) e, com Diogo Seixas Lopes, curador geral da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2016.
FICHA TÉCNICA
Dimensões: 17,0x24,5cm, 400 p.
Edição: Dafne Editora, Canadian Centre for Architecture
Data: Setembro de 2015
DL: 403275/15
ISBN: 978-989-8217-35-6
Design: João Faria / Drop
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